Por que ler
Governança bem-feita reduz risco, acelera decisões e atrai capital. Este guia traduz o Código do IBGC (6ª edição) para um plano acionável.
Os 5 princípios segundo o IBGC (versão simples)
Integridade, Transparência, Equidade, Responsabilização e Sustentabilidade.
Infográfico — O “pentágono” da governança
Integridade ▣ Transparência ▣ Equidade ▣ Responsabilização ▣ Sustentabilidade
(Conduta e (Informar além (Tratar (Prestar contas (Gerar valor
ética) do mínimo) com justiça) e ser responsável) no longo prazo)
O que isso muda no dia a dia
Integridade: código de conduta vivo, gestão de conflitos de interesse e canais de denúncia confiáveis.
Transparência: relatórios claros (econômico-financeiro e ESG), políticas publicadas e ritos de comunicação.
Equidade: decisões imparciais, diversidade e respeito a todos os stakeholders.
Responsabilização: papéis e prestação de contas definidos; indicadores e metas atribuídos.
Sustentabilidade: visão de longo prazo; impactos sociais e ambientais integrados à estratégia.
Como implementar no contexto gaúcho
Estruturas mínimas (escala PME→grande)
Infográfico — Fluxo decisório saudável
Estratégia (CA) → Políticas e limites → Execução (Diretoria) → Monitoramento (Comitês/CF) → Prestação de contas (Assembleia)
Checklist de 90 dias (RS)
Semanas 1–4
Mapear papéis (Assembleia, Conselho, Diretoria, Comitês, CF).
Publicar 3 políticas-base: Conflitos de Interesse; Partes Relacionadas; Remuneração.
Criar matriz RACI e calendário anual de reuniões.
Semanas 5–8
Instalar conselho consultivo/CA e secretaria de governança.
Aprovar apetite de risco e plano de sucessão (executivos-chave).
Definir KPI de governança: % atas com deliberação, cumprimento do plano anual, avaliação 360º do CA.
Semanas 9–12
Colocar comitê de auditoria/risco para rodar (agenda trimestral).
Implantar canal de denúncias e ritos de investigação.
Publicar Relato de Governança (resumo das estruturas, políticas e calendário).
Tabela — Papéis e responsabilidades
Anti-padrões observados no RS
CA “decorativo” (sem pauta estratégica) — corrija com plano anual de temas.
Conflitos de interesse não declarados — exija declaração anual e recusal.
Sucessão improvisada — teste cenários e mantenha lista de sucessores.
Padrões e métricas para escalar
Políticas essenciais
Conflitos e Partes Relacionadas; Remuneração; Divulgação e Transparência; Gestão de Riscos e Controles; Nomeação e Sucessão; ESG/Sustentabilidade.
Painel de governança (exemplo Brasil)
Estruturas que aceleram
Avaliação anual do CA (coletiva/individual).
Agenda de riscos (mapa, apetite e testes de estresse).
Calendário de prestação de contas (relatórios trimestrais ao conselho/assembleia).
O que as líderes globais já fazem
Conselhos diversos e qualificados (experiências complementares; upskilling contínuo).
Secretariado de governança forte (ritual, documentação, compliance e efetividade).
Ligação governança↔estratégia: OKRs do CA conectados a valor de longo prazo (sustentabilidade, pessoas e inovação).
Transparência ampliada: relatórios integrados (financeiro + ESG) e diálogo com stakeholders.
Tabela — Tradução global → local
Roteiro de 90 dias (resumo)
1–4: mapear papéis, publicar políticas-base e montar calendário.
5–8: instalar CA/comitês, apetite de risco e sucessão.
9–12: canal de denúncias, avaliação do CA e primeiro relato de governança.
Como a Farol 613 ajuda
Diagnóstico IBGC-aligned (gap das práticas x 6ª edição do Código).
Implantação de estruturas (CA, comitês, secretaria, políticas).
Governança em empresas familiares (acordos, sucessão, conselhos consultivos).
Painel de governança e ritos executivos trimestrais.
CTA: Quer sair com políticas-base, calendário e estrutura mínima operando? Fale com a Farol 613.
Nota
Este conteúdo segue as recomendações gerais do IBGC (6ª edição do Código) e adapta para contextos de porte e estágio diferentes. Ajustes finos são feitos no diagnóstico inicial.